Você já ouviu falar de psicoterapia breve? Psicoterapia breve é a psicoterapia trabalhada em um curto espaço de tempo determinado. O trabalho é feito com o paciente dentro deste período para a resolução de um conflito focal. Mas como isso funciona?
Quando o paciente chega para o atendimento, ele traz consigo um conflito que está vivendo, algo com o qual não consegue lidar, buscando a solução dentro da psicoterapia. No processo convencional, o psicólogo normalmente analisa o problema como um todo, os conflitos de base que apoiam esse conflito apresentado, e trabalha ao longo do tempo, sem um período específico.
Por outro lado, na psicoterapia breve, o psicólogo analisará qual o foco de conflito do paciente. O processo envolve um conflito nuclear que sustenta esse conflito focal. Independentemente do cunho do problema, são analisados quais materiais consciente e inconsciente apoiam esse conflito apresentado, para depois determinar o foco do trabalho.
O psicólogo na psicoterapia breve trabalha com um foco para chegar à resolução do conflito focal. Obviamente, para que seja possível ter um bom resultado na psicoterapia breve, é necessário trabalhar esse conflito focal, mas se for possível determinar aspectos do conflito original que apoiam o conflito focal, o resultado do processo terapêutico é muito mais satisfatório.
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Para conseguir trabalhar continuamente no foco, é preciso se utilizar de algumas técnicas específicas da psicoterapia breve. Eis as três principais:
Atenção Seletiva
A partir do momento em que é determinado um foco, o paciente pode ir à consulta levando inúmeros temas paralelos. Mas é necessário concentrar a atenção somente no que está associado ao conflito focal.
Negligência Seletiva
Ao se concentrar somente nos aspectos relacionados ao foco, os demais aspectos devem ser negligenciados.
Interpretação Seletiva
Após selecionar somente o que tem a ver com o foco, é o momento de trabalhar com o paciente através da interpretação. Só recebe interpretação o material que possui relação com o foco.
Depois desses processos, o psicólogo começa a conduzir o trabalho em um número determinado de sessões, e é preciso alcançar o objetivo traçado no início do processo terapêutico.
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➤ Sobre Maria Angelica:
Maria Angélica Gabriel é graduada em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985), especialista em Psicologia Social, mestre em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Gama Filho (1996).
Professora de cursos de Graduação com ênfase em educação e saúde mental. Credenciada pela CABERJ, Petrobrás – Petróleo Brasileiro e Petrobrás Distribuidora S/A para atendimento de funcionários com conflitos relacionados ao ambiente de trabalho e outros. CREDENCIADA PELA POLICIA FEDERAL PARA AVALIAÇÃO DE APTIDÕES PARA POSSE E PORTE DE ARMA DE FOGO. Possui 30 anos de experiência em gestão de instituições de ensino. Professora e mentora de cursos de graduação, aperfeiçoamento, pós-graduação e extensão, presenciais e online. Autora de projetos pedagógicos e normas de elaboração de trabalhos acadêmicos e outros documentos relacionados ao ensino. Mentora e coordenadora de projetos sociais e de pesquisa.
Recebeu o Prêmio de Professora Cidadã Responsável Social em 2014 e o Prêmio de Responsabilidade Social com o Projeto Educando para a Paz na Força de Pacificação da Maré pelo Exército Brasileiro em 2015. Membro do Conselho Comunitário de Segurança da AISP22 – Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro (2013-2015).
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